segunda-feira, 27 de março de 2017

PeDrA dA BUraCadA - 12/02/17

Vamos lá! De volta ao passado, a um passado recente cheio de descobertas! De volta ao primeiro momento em que me deparei, de verdade, com um imenso medo numa trilha!
Esse dia fomos para a Pedra da Buracada. E que especial foi essa trilha, já começando com a véspera, porque foi quando conheci a incrível Jurema! (Já apresentei a Jurema no post do Caledônia)
Já me sentia mais confiante pra trilhar, mas sempre perguntava ao guia: "dá pra mim"? - e pra esse dia, ele disse que sim. Estava com meu coccix muitoooo bichado e nem podia cogitar a possibilidade de cair de bunda no caminho! Mas o fogo de trilhar era maior do que a dor. E fui. Beleza! Já começo aí a metaforar com a vida! E resolvi escrever sobre isso hoje porque meu amigo... aquele que tô esperando... me fez refletir sobre o assunto: ele sempre me diz: "vai com calma"!
Eu fui. Mas já aprendi a andar nesse renascimento. E nas trilhas também. Já dei os primeiros passos... já levei alguns tombos e arranhões. Já cicatrizei coisinhas nesses 2 anos. E como disse a ele: aos 45 anos, não dá pra ficar engatinhando por muito tempo, né? 
Subindo. E subindo. E subindo.
Tenho vivido nas trilhas (e na vida) que o guia vai lá na frente e sempre em frente. Você vai seguindo. Por vezes alguém passa a frente dele e ele espera um pouco até que as pessoas mais lentas se aproximem. Por vezes, voltamos um pedaço do trecho pra arranjar um caminho melhor. Por vezes, é inevitável se arranhar num galho ou cortar a mão no capim. E até mesmo, é inevitável se perder. É inesperado e possível de acontecer. E como já disse, todo guia é mentiroso....kkkkkk.... eles dizem que a trilha é moderada e na verdade a trilha é foda! E vice-versa também. Mas o fato é que, pro que nos é inesperado e desconhecido, sempre sentimos aquele friozinho na barriga. É aquele medinho, e as vezes medão, do novo, sabe? Todo mundo conhece. 
E subindo. E subindo. E subindo. E chegamos ao trecho tenso. Muito tenso pra mim. Muito inclinado (eu tenho muitooooo medo de altura. Já mencionei isso? Pois é....) e de lugares difíceis de apoiar o pé, lugares escorregadios por serem arenosos...MUITO TENSO! (apesar da pose sorridente pra foto)
Mas, subindo....subindo...subindo.... chegamos ao cume! Uauuuuuuuuuuuuuuu...que vista maravilhosa! Meu primeiro namastê num cume...
minha primeira trilha com Jurema....minha primeira grande superação...VENCIDA!!! Ah, a segunda grande superação foi aí também... porque descer foi ainda muito mais tenso que subir. E quando cheguei em terreno seguro, sentei (de ladinho porque o coccix estava uó) e chorei! Foi também meu primeiro choro numa trilha. Um choro de vitória!!! Superei parte do meu medo de altura, naquele momento, superei meu medo de cair. EU NÃO DESISTI QUANDO ME SENTI AMEAÇADA. Eu segui em frente. Analisei aonde pisar. Avaliei os riscos. Pedi ajuda quando precisei. E consegui. E conseguiiiiiiiiii!! Superação tem sido a palavra da vez. Tenho me superado diariamente, na vida e nas montanhas! Tenho avaliado riscos, pedido ajuda. Tenho analisado as situações. Mas acima de qualquer coisa, não tenho deixado o medo me paralisar e tenho agido. Não quero mais estar em zonas de conforto que apesar de confortáveis, me fazem mal. Tô renascendo de mim... Tô " aprendendo a conhecer a nova antiga Ana que estava escondida."  "Não tô receosa, nem tampouco sensível. Não mais...não pro novo! Tô me jogando na vida, mais forte, mais sensata, mais madura, mais feliz! Sem medos e ciente do que me machuca e do que me faz bem! Me permiti aprender e a vencer.... sei que sou forte e capaz! Sei que posso cair ainda e de novo...mas tudo bem pra mim... sem medos!" (trechos de um diálogo com alguém especial, que tem me cutucado e feito pensar! Gratidão a você!)

Link de uma das mais belas paisagens  vistas...até aqui!!!

terça-feira, 21 de março de 2017

PEdrA da GaLiNHa - 11/12/16

Apaixoneiiiiii.......pelas trilhas, claro!!! Porque o mercado anda complicado pra aquela paixão que passou pela sua mente cor-de-rosa!!!!!!!
Levei umas leves broncas, mas são broncas do mesmo jeito apesar de terem sido leves... por ter feito a Pedra do Elefante sozinha! Entendi perfeitamente...rsrs...e fui orientada por uma pessoa querida (viram como minha vida está repleta delas??? 💜) a procurar um guia conhecido dela aqui em Terê! E assim fiz! 
Suguei o homem: pedi todas as dicas porque queria ser profissa na coisa de trilhar! E logo que ele marcou a primeira trilha, lá fui eu, novata e inexperiente, meio a pessoas que já faziam aquilo naturalmente! E, como inexperiente que era, fui de tênis e calça legging, daquelas curtinhas!!!! Tudo bem, era só uma caminhada mesmo. Só que no mato, e, nesse caso, especialmente na véspera desse dia, tinha chovido e alguns trechos estavam escorregadios! Mas tinha sido orientada pelo guia que podia ir de tênis...fui de boa, tranquila e calma, confiante, corajosa!!!!
Cheguei no ponto de encontro e, já de cara, coloquei toda minha timidez (até parece!!!) na mochila porque era a única ali que não conhecia ninguém, nem o guia, porque só havíamos nos falado pelo face! Isso realmente não é problema pra mim. Dei meu bom dia e distribuí beijinhos a todos! Já estava íntima! Afinal, precisaria muito da ajuda da galera...estava intuindo isso!!!!
O roteiro era (pelo menos o que eu havia entendido): Pegar o busum até o ponto inicial da trilha, fazer a trilha e ir pra cachoeira. E, naquela ânsia de trilhar que eu me encontrava, só concordei! Peguei meu carro, parei no ponto de encontro e segui de bus com o povo. Esse guia gostava de fazer suspenses com os roteiros dele...surpresas! Assim como a vida, que também ama pregar suas peças!!!
Já nos primeiros 300 m, bufava de cansaço!!! Já tinha levado uns escorregões
e já tinha percebido que Tartaruga, Elefante e Galinha eram mesmooooooooo animaizinhossssss e pedrassssssss bemmmmmmm diferentes!!!! Mas a cabeça, ahhhhh a cabeça da gente: nossa melhor amiga e nossa pior inimiga.... a cabeça fervia de pensamentos! Era tão mágico metaforar com a vida ali no meio da natureza, era tão intenso me perceber saindo das fraldas nas trilhas e, na vida, e começar a dar os primeiros passos rumo à maturidade!!!! Feliz estava. E tensa também, porque o bicho estava pegando!!! Mas as maravilhas de vistas que estava vendo, faziam tudo valer a pena!

Aprendi um tanto de coisas ali (sobre trilhas, claro): 1- use botas sempre!; 2- todo guia é mentiroso...kkkkkkkkkk; 3- o visual sempre vale a pena!; 4- escorregar/cair não é legal, mas faz parte!;
Mas aprendi, mesmo, que posso me superar sempre que quiser! Posso fazer o que quiser com a minha vida! Posso ser eu mesma sempre! Aprendi que com cautela, posso ir a qualquer lugar! Comecei a entender, com as trilhas, que a liberdade estava dentro de mim o tempo todo e que apenas PERMITI, infelizmente, ser prisioneira de tantas coisas que me fizeram mal pela vida! Mas, acima de tudo, comecei a entender que nunca é tarde pra (RE)COMEÇAR.
Caí? simmmm...e levanteiiiii...e seguiiiii....e cheguei ao cume! E a felicidade que senti foi inexplicável! Valeu cada obstáculo, cada escorregão, cada arranhão. Valeu todo o medo que senti, todos os sustos que levei. Valeu cada segundo, cada minuto, cada hora... na Pedra da Galinha, nas outras trilhas....e na vida!!!!
Ahhhhh.... pra chegar na deliciosa cachoeira, tinha que andar de busum, subir até o cume, descer até o ponto inicial e caminhar mais uns 50 minutos por uma estradinha...e aí sim nadar nesse lugar delicioso!
Depois disso, caminhar mais umas 2h até chegar ao carro que deixei estacionado no ponto de encontro, lembram? Mas pra chegar até o carro (que estava com a chave de casa bem guardadinha), passei pela porta da minha casa....cansadésima!!! Por que o guia não passou o trajeto completo? Hein? Porque eu não perguntei, oras! Vai aprendendo aí, que eu vou aprendendo aqui!!! ;)

Mais imagens! VALE A PENA VER...

https://drive.google.com/drive/folders/0B72AntDy3X7EX043SGlKUURaeTg


peDRa dO ELeFaNte - 26/11/16

Saí da Pedra da Tartaruga completamente vislumbrada com uma natureza que sempre soube que fazia parte de mim, que estava logo ali quietinha e distante, me esperando. Sábia natureza! Como toda mãe, sabia que a boa filha retornaria à casa! Então, com a promessa de voltar lá mensalmente, resolvi voltar! Mas me lembrei da dica da amiga louca irmã (ela sempre estará nas minhas postagens!!!), e resolvi que faria algo diferente dessa vez! Parti rumo à Pedra do Elefante achando que seria uma trilha turística como a primeira!
Cheguei ao mirante do Soberbo, lugar lindíssimo como tantos outros dessa cidade fantástica, e me informei com o vendedor de água de coco aonde era a entrada pra Pedra do Elefante....e ele, tranquilamente (muito tranquilo mesmo, mesmo tendo me visto sozinha), apontou displicentemente o dedo pra direita e disse: "logo ali, depois daquela placa marrom".
Tá bom, né? Lá fui eu muito displicente rumo ao elefante! E...uauuuu....uauuuu...u..auuuuu! Comecei a subida...bem subida mesmo, cheia de coragem nas pernas e na alma! E rapidinho percebi que Tartaruga e Elefante são coisas bemmmmmmmmmm diferentes! Mas foi nessa trilha que nasceu a ideia de escrever! Foi nessa trilha que nasceu o tema "metáforas da vida"!!! E ao chegar em casa, escrevi o primeiro texto...e vou transcrevê-lo originalmente aqui. Porque ele é um retrato escrito do que eu AINDA ERA antes do meu completo renascimento: uma pessoa pesada, densa, complexa! Caraca.... aonde eu deixei minha leveza e alegria por tantos anos? Enfim....gratidão à Pedra do Elefante (que eu aconselho não ser feita sozinha...eu mesma não cheguei ao cume e claro, voltarei lá... muitas vezes) que me abriu os olhos do coração e da alma pra que esse blog acontecesse!

TEXTO ORIGINAL, ESCRITO NO DIA DA TRILHA!

METÁFORA DA VIDA

Resolvi fazer uma trilha. Uma trilha desconhecida pra mim. Mas como recentemente havia feito uma trilha bem tranqüila, fui sem medo. E sozinha!
Ao chegar no local, tinha que parar o carro a uma certa distância da entrada. Perguntei a um vendedor de água de coco aonde era e ele me indicou o caminho. E só. Nenhum tipo de informação extra. E lá fui eu, meu fone de ouvido e minha garrafinha de água.
Entrei na trilha e, de imediato, deparei-me com umas escadas. Lembrando que eu estava no meio do mato! O que significa que eram degraus de  terra e madeira...e muito mato em volta. Amei. A natureza tem o poder de reenergizar e sua beleza tem o poder de alimentar minha alma! Comecei a subida, e terminados os 10 primeiros degraus, já sentia a dor nas pernas. Percebi que não seria assim tão fácil. Mas estava tão à vontade com aquele lugar, e tão segura, que decidi seguir... e o caminho não parava de subir. Comecei a achar um pouco trilha demais. Bem estreita e bem trilha. Muito diferente da outra que tinha feito. Mas não tive medo. Como disse, estava muito segura. E me mantive no caminho!
E foi então que entrei numa espécie de transe. E tanta coisa foi fazendo sentido pra mim...
Eram muitos obstáculos. Muitos obstáculos. Degraus altos, irregulares e estreitos, locais difíceis de pisar. Outros trechos bem molhados e escorregadios. Mato, troncos e mosquitos. E muitos deixaram suas marcas em mim!!! Ainda assim, não pensei em desistir, porque em cada um desses obstáculos, percebi que encontrava um apoio: um tronco, um cipó, uma pedra. Algo onde me apoiar e....vencer....um de cada vez, os empecilhos que surgiam.
Não pensei mesmo em desistir em momento algum. Não errei o caminho nenhuma vez, apesar de ficar em dúvida em vários momentos. O próprio  caminho me mostrava por onde seguir...e segui em frente, um passo de cada vez. Sorrindo com o rosto e com a alma! Quanto sentido a vida mostrava pra mim!
Percebi que precisava respeitar minhas limitações, avaliar os riscos de cada passo que daria, planejar rapidamente onde me apoiar. Estava imersa numa selva, sozinha, e só havia percebido isso quando os riscos foram surgindo. Mas ao mesmo tempo, percebi que aquela mesma selva que podia me machucar, e com certeza machucou, me dava também todo o suporte que eu precisava pra alcançar meu objetivo. Eu só precisava estar atenta, serena, receptiva, tranqüila. Não importava o tempo que levaria, tinha ali tudo que eu precisava pra chegar aonde havia planejado. E só dependia de mim. Exclusivamente de mim.
Cheguei. Cheguei aonde queria. Emocionei-me, chorei de alegria! Chorei de emoção! Chorei de vitória! Chorei de superação! Agradeci muito pela conquista. Mas agradeci ainda mais pela aprendizagem. Tantas reflexões me fizeram perceber a vida. Meus caminhos, minhas escolhas, meu momento, meus objetivos. Fizeram-me perceber quão selvagem é a caminhada, mas quanto apoio eu encontro e não percebo por estar imersa na ansiedade, na insegurança, no medo, na tristeza, na dúvida... sentimentos tão negativos que tenho permitido fazer parte dos meus dias simplesmente por fraquejar diante de pequenos obstáculos necessários pra minha evolução.
É... caminhar pela vida é uma trilha selvagem sim. Mas somos capazes de atingir nossos objetivos porque todas as ferramentas nos são oferecidas. Não encontrá-las no percurso, é uma responsabilidade exclusivamente nossa.  E isso, muitas vezes nos faz regredir um pouco pra aprender e entender o que faltou, reavaliar e replanejar com mais sabedoria e, com mais maturidade. O caminho é um só. O que muda é a maneira como olhamos pra ele e o modo como decidimos trilhá-lo. Em frente, sempre, com cautela e sabedoria nas (novas) escolhas que fazemos.
Hora de voltar. E mais transe me acontece! Que maravilha a natureza faz comigo! Permitir-me estar com a  alma em silêncio é uma bênção! Estar imersa comigo mesma colocou minha alma em contato com o universo e libertou algumas amarras que me prendiam a questões tão simples.
Hora de voltar. O caminho de volta é mais fácil. Exige outros esforços, mas muitos dos obstáculos já me são familiares. Já tenho idéia de onde pisar. Já sei que tenho apoio em cada dificuldade. Tenho mais segurança. Nenhum medo de me perder. Nenhum medo de me machucar. Mas o planejamento, a avaliação dos riscos, o cuidado, a atenção...ahhh...tudo isso se mantém necessário. Mesmo conhecendo um pouco mais dessa trilha maravilhosa, ainda não sei tudo sobre ela! Posso ser surpreendida. Posso ter complicações. Mas o importante é que agora sei que, de fato, não estou sozinha! Tudo o que preciso está ali pra me conduzir outra vez ao meu objetivo. E que, só depende mesmo de mim perceber, tudo ao meu redor, com os olhos da alma. Uma alma mais leve agora. Uma alma engrandecida pela gratidão de ter tido a oportunidade de expandir!
A aprendizagem é constante. O crescimento também. Evolução em andamento. E muita gratidão ao universo por me oferecer todas as respostas...e todas as perguntas também!

Link das imagens...poucas, já que não cheguei ao cume e a vista do Dedo de Deus estava coberta por neblina!


terça-feira, 14 de março de 2017

PEdrA dA TArTarUGa - TRiLhA 1 - 15/10/16 (dia 1) e 18/01/17 (dia 2)

Fui caminhar/correr. Já estava no processo de emagrecimento e acredito que havia perdido uns 8 kg, no máximo. Já me sentia uma miss, uma lindeza de pessoa! Minha amiga, mais irmã que amiga, estava aqui em casa e quando voltei pra casa, a louca estava lavando o banheiro, que nem estava assim tão sujo!!!!
Uma pessoa  muito especial pra mim,( não é a doida da amiga/irmã ), num momento bem especial em que conversávamos sobre a cidade e suas belezas, colocou água na minha boca ao falar da beleza da Pedra da Tartaruga. E disse que um dia me levaria lá, o que óbvio, nunca aconteceu! Mas o fato é que fiquei curiosa e então, nesse dia do banheiro, cheguei em casa da corrida já suada e fedida mesmo... e resolvemos conhecer o lugar tão famoso!!! 
Eu já me achava A ATLETA! Disposição não me faltava, nem energia, nem vontade. Mas não fazia a menor ideia de que ia praticamente morrer ao subir a trilha mais fácil da minha pequena trajetória trilheira. Era uma trilha turística, larga, limpa. Sem obstáculos arriscados, um passeio puxadinho, mas um passeio pra todo mundo turista fazer!
E então, como me proponho a metaforar com a vida, penso naqueles primeiros passos, lá atrás, quando começar a viver é tudo que queremos: cheios de coragem, energia, inconsequência. Você se joga sem saber o que vai acontecer, sem saber como é, sem medo, sem desculpas. Só vai! E vai com força, sempre em frente, SÓ VAI! 
Qual era a garantia que eu tinha de que encontraria o paraíso lá em cima? Um alguém que naquele momento foi especial me falou de algo especial e eu, porque ele era especial, quis conhecer esse lugar especial. E me joguei! Isso lembra algum momento de nossas vidas? SÓ FUI. E, claro, arrastei a amiga...
Durante meus dias de separada, fui me dando conta, muito lentamente, que toda dor que sentia fazia parte de uma cura de algo muito mais profundo do que eu podia supor. Algo que estava muito lá longe do casamento, lá longe mesmo! E nesse dia tive mais uma constatação disso quando me sentei no balanço, e por um mágico momento, fui uma criança feliz! Foi uma catarse profunda, uma emoção gigante. Me dei conta de feridas mal curadas que eu nem sabia que estavam ali. Uau, foi inTENSO!
Entendi que meu (re)encontro com a natureza ia sim me fazer muito bem. Começava a me encontrar comigo mesma de novo...esse (re) nascimento começou a ter um grande significado. Nesse dia, já descendo, prometi voltar ali pelo menos uma vez por mês. E aí, a amiga maluca irmã disse: "tem muitos lugares assim aqui, amiga." Não tinha pretensão de ser trilheira, bastava realmente voltar ali uma vez ao mês e me encontrar com a natureza intimamente, eu e ela, ela e eu!
Já voltei lá uma segunda vez, sozinha. Nesse dia, me dei conta de uma das principais coisas que tenho que aprender nessa existência: ser feliz em minha própria companhia....ah, e essa pessoa especial também me deu um toque especial nisso! De uma forma diferente de todas as outras pessoas (não menos especiais, apenas especiais diferentes), que também já tinham, de alguma forma, falado sobre o assunto! Gratidão, C.M.M., por ter sido um cometa na minha existência e, em tão pouco tempo, ter me mostrado belos caminhos, tão iluminados de vida e energia!!!




De rosa, dia 1 na Pedra da Tartaruga com a amiga maluca irmã linda!
De amarelo - Dia 2 na Pedra da Tartaruga - Lindamente sozinha, apreciando a mim mesma e às maravilhas da criação!

o ComEÇo De TudO

Nasci em 1971...e se contei esse segredo tão secreto sobre mim, imagina o que pode aparecer por aqui!!!!!
Casei aos 19 anos. Separei em 1994, quando o Brasil foi tetra! É ruim, bem ruim se separar. A gente abre mão de um projeto de vida e isso é bastante frustrante. Mas éramos novos e tínhamos um tanto de tempo pra recomeçar.
Recomecei em seguida, um ano após a separação. E um ano e meio após recomeçar, esperava meu primeiro filho! A segunda chegou 1 ano e 10 meses depois!
(Re) nasci em 2015, quando decidi me separar outra vez. E depois de 20 anos, posso garantir que esse (re) nascimento dói pacas, mas, dependendo de como você encara a situação, pode funcionar! E pra mim funcionou!!!! Posso dizer que (re) nascer aos 43 do segundo tempo , é bemmmmmm... muitoooo... digamos... intenso! Isso, acho que intenso é a melhor descrição. Tudo é MUITO: a dor dói muito, a alegria é muita, a insônia...uauuu....é muitaaaaaa. E a solidão??? Essa é muita e muito triste...mas só até você aprender que ama sua própria companhia. Ah, esses dois últimos verbos utilizados: APRENDER e AMAR... esses dois lindos verbos nesse (re) nascimento intenso, são mesmo MUITO, MUITO, MUITO, utilizados! No meu caso, aprender é o que mais tenho feito até então. Inclusive, o maior aprendizado de todos, foi o de aprender a ME amar! 
Dentre tantas coisas, já emagreci 24 quilos dos 35 que quero emagrecer. Comecei a correr e fazer musculação e as trilhas, essas maravilhas,  chegaram inesperadamente na minha vida... pra ficar! E quando estou nelas, em contato com a natureza, tão perto das maravilhas da criação, minha mente faz incríveis viagens e um tanto de reflexão! E são essas trilhas que vou compartilhar com o mundo, com o mundo todo que quiser trilhar...